segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DO BOXE BRASILEIRO


Primeiros vestígios do boxe no Brasil

No início do sec. XX, a prática desportiva era quase totalmente desconhecida no Brasil. Os raros esportistas limitavam-se a membros das comunidades de emigrantes alemães e italianos, no Rio Grande do Sul e em Sao Paulo. Foi só com eles que foi introduzida, entre nós, a idéia de competição esportiva entre dois homens ou entre equipes, principalmente em modalidades como natação e canoagem.

Além dessa falta de tradição esportiva, outra característica desfavorecia a introdução do boxe no Brasil: no final do sec. XIX e início do XX, lutar era sempre associado a coisa de capoeiristas e, então, à marginalidade. Esse preconceito era especialmente forte entre os membros da elite dirigente do país.

As primeiras exibições de boxe em solo brasileiro ocorreram naquela época e só reforçaram esse preconceito: foram feitas por marinheiros europeus, que tinham aportado em Santos e no Rio de Janeiro, e naquela época os marinheiros eram recrutados das classes mais humildes.

Em 1913: a primeira lição

Em 1913, travou-se a mais antiga luta de boxe em território brasileiro que ficou documentada. Tratava-se apenas de uma luta de exibição - ou de desafio, não se tem certeza pois os testemunhos da época divergem nesse detalhe - em São Paulo, entre um pequeno ex-boxeador profissional que fazia parte de uma companhia de ópera francesa e o atleta Luis Sucupira, conhecido como o Apolo Brasileiro em razão de seu físico avantajado.

Embora surrado, o nosso Apolo reconheceu que a técnica pode superar a força e tornou-se um grande entusiasta do boxe e seu primeiro grande divulgador. Dado seu prestígio, era médico e filho de conceituada família, seu apoio em muito contribuiu para atenuar o preconceito que já mencionamos.

O boxe é divulgado e legalizado no Brasil

A propaganda de Sucupira entusiasmou alguns jovens que eram membros da tradicional Societá dei Canotiere Esperia, de São Paulo, os quais tentaram incluir o boxe entre as atividades dessa associação; esse esforço durou entre 1914 e 1915, e parece não ter frutificado.

A real divulgação iniciou apenas em 1919, com Goes Neto, um marinheiro carioca que havia feito várias viagens à Europa, onde havia aprendido a boxear. Naquele ano de 1919, Goes Neto retornara ao Brasil e resolveu fazer várias exibições no Rio de Janeiro. Com as mesmas, um sobrinho do Presidente da República, Rodrigues Alves, se apaixonou pela nobre arte. O apoio de Rodrigues Alves facilitou a difusão do boxe: começaram a surgir academias e logo esse esporte ganhou a áurea da "legalidade", de esporte regulamentado, com a criação das "comissões municipais de boxe" em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Isso tudo, entre 1920 e 1921.

Os primeiros treinadores competentes: início da década dos 20's

Até 1923, os treinadores eram improvisados. A situação só começou a melhorar quando Batista Bertagnolli estabeleceu-se, em 1923, como organizador de lutas no Clube Espéria, de São Paulo. Bertagnolli, que havia aprendido boxe na Europa, muito bem soube usar seus conhecimentos fazendo um controle de qualidade nas lutas realizadas todos os domingos naquele importante clube da Ponte Preta. O reconhecimento do público foi imediato, passando a lotar as dependências do Espéria.

Contudo, a primeira pessoa que hoje seria considerada um treinador foi Celestino Caversazio. A dívida do boxe brasileiro para com Carvesazio é imensa e, se tivermos que apontar sua principal contribuição, diríamos que foi ser professor dos primeiros treinadores importantes do Brasil: os irmãos Jofre, Atílio Lofredo, Chico Sangiovani, etc.

Ainda em 1923, no Rio de Janeiro, foi criada a primeira academia de boxe no Brasil: era o Brasil Boxing Club que muito difundiu o boxe entre os cariocas.

Em 1924: a tragédia Ditão e consequências

Entre 1908 e 1915, o boxeador negro Jack Johnson deteve o cinturão de campeão mundial dos pesados e muito humilhou os brancos que o desafiaram. Uma consequência disso foi os dirigentes americanos proibirem os cinemas de passarem fitas ou noticiários com lutas de boxe. Em 1915, Jess Wilard derrotou Johnson e assim passou o cinturão para a raça branca. A partir daí e, principalmente, a partir de 1919, quando Jack Dempsey - outro branco - derrotou Wilard e passou a fazer defesas de título com públicos de dezenas de milhares de pagantes, os filmes de boxe foram liberados novamente.

Logo esses filmes chegaram nos cinemas brasileiros e despertaram em nossos jovens e empresários do boxe uma imensa ganância. Todos ficaram sonhando com o fácil enriquecimento através do boxe. Jovens que nunca haviam feito nenhuma luta, saiam do interior do país e iam para São Paulo ou Rio de Janeiro com vistas a se tornarem profissionais do boxe.

Foi então que, no final do ano de 1922, Benedito dos Santos "Ditão" iniciou a treinar boxe numa academia de São Paulo. Ditão era um negro de porte gigantesco, enorme aptidão para o boxe e um direto irresistível. Em um par de meses, já no início de 1923, estreiava como profissional e, sem nenhuma dificuldade, derrotou seus três primeiros adversários, todos no primeiro round. Se somarmos o tempo total de luta desses três combates, não chegaremos a três minutos. Era essa a experiência profissional de Ditão.

Como depois relatou o técnico Atílio Lofredo, "Todo o mundo estava enlouquecido de entusiasmo com Ditão; seus três fulminantes nocautes levaram todos a acreditar que nenhum homem do mundo poderia resistir à sua pancada devastadora". Não menor era o entusiasmo dos empresários da época, os quais viram uma chance milionária quando passou pelo Brasil o campeão europeu dos pesados, Hermínio Spalla, que tinha ido até à Argentina enfrentar o legendário Angel Firpo.

Rapidamente, foi organizada uma luta entre Ditão e Spalla que rendeu 120 contos de réis, uma fortuna para a época. O início da luta foi quase de encomenda para a platéia: já de saída, Spalla foi derrubado pela potentíssima direita de Ditão. O público foi ao delírio, mas não era por nada que Spalla tinha mais de sessenta lutas com adversários de nível internacional. O italiano levantou-se e a partir do terceiro round iniciou a demolir Ditão. Esse, qual leão ferido, tentou resistir mas acabou caindo no nono round. Teve um derrame cerebral, mas sobreviveu para terminar seus dias como inválido.

Imediatamente após a derrota de Ditão, os jornais iniciaram uma campanha contra o boxe, o que levou o governador de São Paulo a proibir sua prática. Mas não ficou só nisso o impacto da tragédia de Ditão: por quase dez anos, os empresários brasileiros ficaram receosos de trazer boxeadores estrangeiros.

O período de ouro entre 1926 e 1932

Após revogada a proibição, em abril de 1925, o boxe brasileiro voltou a crescer a partir das sementes lançadas pelos primeiro treinadores competentes.
No período que se seguiu, entre os vários lutadores de destaque, o maior ídolo foi o peso leve Italo Hugo, o Menino de Ouro. Entre seus maiores feitos está o nocaute, em primeiro round, sobre o campeão sul-americano dos leves, Juan Carlos Gazala, em 1931.
Em 1932, tivemos novo impasse: a Revolução de 32 paralisou tudo.

Década dos 30's

O acontecimento marcante desse período foi a criação das federações de boxe - carioca, paulista, etc - com as quais se deu condições de os boxeadores profissionais brasileiros disputarem oficialmente títulos internacionais e os amadores poderem participar de torneios e campeonatos internacionais.

Como consequência, já em 1933, fomos pela primeira vez a um campeonato internacional: o Sul-Americano de Boxe Amador, que se realizou na Argentina. A seleção brasileira era composta apenas de cariocas, pois que somente Rio de Janeiro tinha boxe legalizado através de federação.
Tínhamos, contudo, um grande caminho a percorrer. Nessa época, o boxe de nossos vizinhos argentinos, uruguaios e chilenos era tão superior que considerávamos uma façanha perder "apenas" por pontos para um deles...

Época do Ginásio do Pacaembu

Esse ginásio foi criado em 1940 e nele, pela primeira vez, podia-se ver lutas de brasileiros com nível verdadeiramente internacional. Os mais destacados deles foram: Atílio Lofredo e Antônio Zumbano ( o "Zumbanão" ).

Zumbanão foi o primeiro grande astro do boxe brasileiro, imperando absoluto por um longo período: de 1936 a 1950, durante o qual realizou cerca de 140 lutas, mais da metade das quais ganhou por nocaute. Era um peso médio de grande poder de punch e não menor capacidade de esquiva. Verdadeiro ídolo, arrastava multidões ao Pacaembu.

O início do boxe moderno: anos 50's

Esta foi uma nova época de ouro para o boxe brasileiro: grandes espetáculos, nacionais e internacionais, e uma imensa galeria de astros. Um dos elementos decisivos para isso foi a ação do primeiro mega-empresário do boxe brasileiro, Jacó Nahun.
Além de ter lançado alguns dos grandes nomes do boxe brasileiro - como Kaled Curi, Ralf Zumbano e Éder Jofre -, Jacó Nahun conseguiu um intercâmbio com os dirigentes do Luna Park, o maior ginásio de boxe da América do Sul, com o que centenas de boxeadores argentinos vieram lutar no Pacaembu e, posteriormente, no Ginásio do Ibirapuera. Isso foi uma excelente escola que contribuiu decisivamente para o amadurecimento do boxe brasileiro.

Na época, tivemos tantos bons boxeadores que fica até difícil destarcamos alguns deles sem correr risco de fazer injustiça. Por razões de espaço, apontaremos apenas quatro deles os quais se não forem unanimidade certamente estarão em qualquer lista de "os mais importantes da época":

  • Kaled Curi, o "Beduíno"
    peso galo dotado de fortíssima esquerda; frequentemente lutava com adversários de várias categorias acima, sendo que travou muitas lutas verdadeiramente antológicas; como amador, chegou a campeão latino-americano e como profissional foi campeão brasileiro; podia ter ido além se não se envolvesse tanto com questões administrativas das federações e com a promoção de lutas; após parar de lutar, dedicou-se a empresariar boxeadores e promover eventos de boxe profissional.
  • Ralph Zumbano, o "Bailarino"
    peso leve de pouca "pegada" mas estilo, esquiva, técnica e jogo de pernas elogiadas até internacionalmente; teve carreira curta como lutador, passando a treinador de sucesso.
  • Luis Inácio, o "Luisão"
    talvez, o maior meio-pesado brasileiro de todos os tempos; extremamente popular por seu carisma, suas entrevistas folclóricas, sua velocidade e poder de punch; foi o primeiro brasileiro a conquistar medalha de ouro nos Jogos Panamericanos ( México 1955 ); como profissional, chegou a campeão sul-americano dos meio-pesados, tendo feito inúmeras lutas internacionais, inclusive com o legendário Archie Moore; sua popularidade acabou sendo sua tragédia: ao subestimar o famoso campeão chileno Humberto Loayza, numa troca de golpes, acabou sofrendo um violento nocaute; como era bilheteria certa, os empresários nem lhe deixaram descansar, continuaram a lhe promover lutas, as quais só agravaram a lesão que havia sofrido; o resultado foi o esperado: Luisão acabou "sonado" ( ficou extremamente sensível a qualquer golpe na cabeça e a exibir sintomas da chamada "demência pugilística" ) passando a ser derrotado por qualquer um, inclusive em brigas de rua com marginais; acabou morrendo como indigente e se tornando mais uma triste lição para o boxe profissional brasileiro.
  • Paulo de Jesus Cavalheiro
    Peso meio-médio, atuando profissionalmente entre 55 e 58. Extremamente carismático, só perderia em popularidade para o Zumbanão. Já era tratado como ídolo nos seus tempos de amador. Tinha grave problema cardíaco que prejudicava muito sua atuação.

A década de Eder Jofre: os anos 60's

O maior boxeador brasileiro de todos os tempos nasceu em uma família de pugilistas: tanto por parte do pai ( família Jofre, oriunda da Argentina ) como por parte da mãe ( família dos Zumbanos ). Assim que Éder Jofre, praticamente, nasceu dentro do ringue e desde cedo aprendeu as "manhas" da nobre arte.

Desde muito cedo exibia características que acabaram lhe colocando num lugar de destaque na história do boxe mundial: tinha como principal arma um fortísssimo gancho de esquerda ( vide foto ao lado ), e uma igualmente arrasadora direita; não menos importante era sua grande inteligência que lhe permitia modificar o estilo de luta segundo o adversário.

Estreiou como amador aos 17 anos de idade, em 1953. Em seus quatro anos de competição entre os amadores não conseguiu nenhum título de importância internacional. Seu sucesso só viria explodir como profissional, carreira que iniciou aos 21 anos, em 1956.

Já em 1958 tornou-se campeão brasileiro dos pesos galo. Contudo, o sucesso internacional não foi tão rápido. Para isso foi fundamental o trabalho de seu empresário, Jacó Nahun. Esse, usou sua experiência para construir uma "escadinha" que permitisse Éder fazer um renome internacional e assim poder esperar por uma chance de disputar o título mundial. Essa chance começou a ficar mais próxima em 1960, quando Jacó Nahun conseguiu a inclusão de Éder entre os dez primeiros do ranking de galos da NBA ( a associação que mais tarde deu origem a atual WBA=Associação Mundial de Boxe ). Atingindo esse ponto, Éder trocou de empresário ( Nahun, magoado com a "traição", abandonou o boxe ) e foi lutar nos USA, onde fêz três lutas que melhoraram sua posição no ranking. Ainda nesse mesmo ano de 1960, finalmente, materializou-se a oportunidade de disputa pelo título mundial quando o então campeão mundial dos galos, Joe Becerra, renunciou ao seu título depois de ter causado a morte de seu último adversário. Com isso, no final de 1960, acabou sendo marcada uma luta pelo título vago entre Éder e o mexicano Eloy Sanchez. Éder Jofre precisou de apenas seis rounds para se adonar do cinturão.

Contudo, Éder ainda não havia chegado ao topo, pois a União Européia de Boxe não reconhecia os campeões da americana NBA. Foi só em 1962 que surgiu a oportunidade de uma luta pela unificação dos pesos galo, entre Jofre campeão pela NBA e Johnny Caldwell campeão pela UEB. Essa luta foi travada no ginásio do Ibirapuera, com um público record de 23 000 pessoas. Éder massacrou o irlandês Caldwell e se tornou o undisputed champion dos pesos galo.

Jofre defendeu com sucesso seu cinturão por sete vezes, até 1965, não fugindo de nenhum adversário, por mais perigoso que esse fosse. Contudo, seu maior inimigo crescia a olhos vistos: era seu excesso de peso, que lhe fêz realizar várias lutas muito desidratado e até mal alimentado. Apesar disso, pressionado de vários lados, Éder preferiu não subir para a categoria dos pesos pena. A decisão foi errada: em 1965 foi vencido pelo maior boxeador japonês de todos os tempos, Masahiko "Fighting" Harada. No ano seguinte, o japonês concedeu revanche e venceu novamente. Com isso, Jofre declarou sua aposentadoria. Tinha 10 anos de profissionalismo e estava com 30 anos, o que é considerada uma idade avançada para um boxeador da categoria dos galos.

Como peso galo, Éder Jofre recebeu as maiores distinções: em eleição promovida pela mais conceituada publicação de boxe do mundo, The Ring Magazine, os leitores dessa revista elegeram Éder Jofre como um dos dez melhores boxeadores do século XX; foi o primeiro boxeador não americano indicado para o Hall of Fame do boxe; etc.

Epoca da penúria: 70's

O sucesso do peso galo Éder Jofre motivou o surgimento de muitos boxeadores brasileiros. Entre esses, os mais destacdos foram:

  • Servílio de Oliveira
    peso mosca de estilo brilhante, golpes e esquivas de precisão milimétrica; por muitos, é considerado o melhor boxeador já surgido no Brasil; estreiou em 1968 nos amadores e já no mesmo ano conseguiu o maior feito do boxe amador brasileiro até então: medalha de bronze nas Olimpíadas; em 1969 estreiou nos profissionais onde atuou até 1971, fazendo várias lutas internacionais, a maioria com boxeadores sul-americanos; em 1971, em luta com um mexicano, sofreu um deslocamento de retina que o deixou praticamente cego do olho direito e o fêz abandonar sua muitísssimo promissora carreira; em 1976, tentou voltar, chegando a fazer algums lutas internacionais, mas na primeira disputa de título, sofreu impedimento médico e abandonou de vez o esporte.
  • Miguel de Oliveira
    iniciou no profissionalismo na mesma época que Servílio e se destacou por ser um peso médio-ligeiro de soco potente, especialmente quando desferia o hook no fígado, e de ser dotado de grande inteligência; em 1973 já tinha 29 lutas e teve sua oportunidade na disputa pelo título mundial pelo CMB; em 1975 teve nova chance, agora com sucesso, arrebantando o cinturão mundial pelo CMB do espanhol José Duran; infelizmente, mal orientado, perdeu o título já na primeira defesa.
O terceiro boxeador importante dessa época foi, novamente, Éder Jofre, que, premido por dificuldades financeiras, voltou a boxear em 1970, agora nos pesos pena. Éder continuou a brilhar e em 1973 conquistou o título mundial do CMB, infelizmente não tão importante quanto o que tinha ganho como galo. Também não teve sorte com seu empresário que acabou deixando-o em inatividade por tempo excessivo o que fêz com que o CMB o destituísse do título. Apesar de não ser mais campeão, ele continou a lutar, sempre invicto até 1976, quando encerrou definitivamente sua carreira, aos 40 anos de idade. Ao longo de sua vida de profissional, realizou 78 lutas, sendo que ganhou 50 por nocaute e teve apenas duas derrotas, ambas por pontos e para o histórico Masahiko "Fighting" Harada.

Assim que, quase simultaneamente, tivemos a aposentadoria de três dos maiores lutadores brasileiros de todos os tempos: Jofre, Servílio e Miguel de Oliveira. Isso e a transmissão dos jogos de futebol pela TV funcionaram como uma ducha fria no boxe brasileiro, que mergulhou num período bastante negro, de ginásios vazios e poucas perspectivas.

O fenômeno Maguila e o ressurgimento do boxe

No início dos anos oitenta, pela primeira vez no Brasil, uma rede de TV ( a TV Bandeirantes ), por iniciativa de seu diretor de esportes ( Luciano do Valle, o qual também atuava como promotor de eventos esportivos, através de sua empresa, a Luque Propaganda, Promoções e Produções ), resolveu investir pesado no boxe, transformando-o em espetáculo de massa.

Os primeiros boxeadores feitos pela TV brasileira, Francisco Thomás da Cruz ( peso super-pena ) e Rui Barbosa Bonfim ( meio-peaso ), tiveram relativo sucesso, mas foi só com Adislon "Maguila" Rodrigues que as transmissões de lutas de boxe pela TV alcançaram absoluta liderança de audiência.

Maguila, com 1,86 metros e cerca de 100 Kg, foi um dos poucos pesos pesados brasileiros. Tinha grandes elementos para ser um ídolo: enorme carisma aliado à grande valentia, mobilidade e uma direita demolidora que lhe propiciou nada menos do que 78 nocautes em sua carreira de 87 lutas, a maioria das quais com lutadores europeus, sul-americanos e norte-americanos.

Maguila estreiou como profissional em 1983, tendo Ralph Zumbano como técnico e Kaled Curi como empresário. Em 1986, já no auge da fama, assinou contrato com a Luque e passou a treinar com Miguel de Oliveira que alterou profundamente seu estilo de luta e corrigiu seus defeitos de defesa. Como consequência, em 1989, chegou a ser o segundo colocado no ranking do CMB e em rota de colisão com Mike Tyson, na época, o undisputed champion do mundo.

O grande momento, contudo, nunca ocorreu. Precisou enfrentar dois dos maiores pesados do século XX: Evander Holyfield e George Foreman. Perdeu essas duas lutas e isso lhe tirou não só a chance de disputar o título como o encaminhou para a obscuridade. Para piorar, Maguila aumentou muito de peso, perdendo a forma física. Apesar disso, em 1995, chegou a campeão mundial pela WBF ( Federação Mundial de Boxe ), uma associação que ainda não havia conseguido grande respeitabilidade. Com falta de patrocínio, pouco tempo depois, Maguila foi destituído do título por inatividade.

Com o ocaso de Maguila, também veio o do boxe brasileiro que rapidamente perdeu o enorme espaço que havia tido na televisão.

No final dos anos noventa, surgiu uma nova promessa: Acelino de Freitas, o Popó. Patrocinado pela Rede Globo de televisão, Popó chegou ao título de campeão mundial pelo WBO . Ainda é cedo para avaliarmos a posição que lhe reservará a História.

Comentários finais:

O texto acima é apenas uma tentativa de resumir a história do boxe brasileiro. Para se fazer justiça aos mais de 10 000 boxeadores profissionais que atuaram no período seria necessário um longo livro.

Fonte: Site da Federação Rio Grandense de Boxe
URL: http://www.boxergs.com.br/

DICAS PARA INICIANTES !!





Encontre aqui as melhores dicas de suplementos e como melhorar seu rendimento físico no boxe:

O boxe é um esporte que exige bastante disciplina tática. Pode ser comparado até com um jogo de xadrez disputado em cima de um ringue. Exige movimentação, reação, defesa, esquiva e o ataque. Para obter sucesso, o lutador deve priorizar tanto a defesa quanto o ataque. Se você se defender demais estará fugindo da luta. E se atacar sem se resguardar, você acabará na lona.
Você deve conhecer, como ninguém, as dificuldades do seu esporte. O boxe não é só um jogo de tática, mas um jogo de peso, altura e alcance. Você tem que saber aplicar a sua força na hora exata, assim como deve saber economizar forças na hora certa também, para não se cansar. Em resumo, tem que jogar com as cartas que tem na mão.
O boxe é um esporte que não depende só de genética. Você pode desenvolver suas habilidades e se tornar um grande boxeador. A constante evolução e as mudanças que vêm ocorrendo no esporte ao longo dos anos comprovam diversos exemplos dessa teoria. O boxeador tem que melhorar a cada dia para se manter sempre no topo.
Para se manter no topo é preciso treinar igual a um profissional. Você precisa desenvolver sua resistência e força física e treinar a movimentação e a velocidade dos pés e das mãos. Mas, isso tudo com certeza não é fácil.
Para atingir a perfeição é preciso treinar pesado. Mas para isso, é importante uma boa alimentação e uma suplementação adequada, senão você se sentirá fraco durante os treinos. Fraqueza é sinônimo de desmotivação. Para evitar isso, além de uma excelente alimentação é necessário, também, uma boa suplementação.
Os grandes campeões de boxe fazem uso dos melhores suplementos existentes no mercado. Os suplementos indicados a seguir contêm nutrientes que ajudarão na melhoria da performance atlética e da motivação do boxeador.

Suplementação indicada para o boxe a fonte ideal de proteínas para o lutador de boxe

 O whey protein : proteína do soro do leite é rapidamente absorvido pelo organismo e é uma proteína completa de altíssima qualidade com altas concentrações de todos os aminoácidos essenciais. Além de ser importante como um reparador dos danos dos tecidos musculares, o whey é bastante eficiente na redução da gordura corporal. O whey fornece energia aos músculos trabalhados durante a luta ou o treino. Por ser de rápida absorção, quando usado no pós-luta ou pós-treino, o whey vai rapidamente para o músculo, sendo excelente para a recuperação muscular. O crescimento do tecido muscular e a diminuição da gordura corporal vão aumentar a sua agilidade e o seu nível de competitividade no ringue.

Sports drinks: É uma importante fonte de carboidratos e eletrólitos para o lutador de boxe. Os carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo e são essenciais para o boxeador, pois uma luta de boxe exige um enorme vigor físico do atleta. Os treinamentos e as lutas de boxe são intensos, com isso os lutadores perdem bastante líquido. O suor que evapora pela pele contém uma variedade de eletrólitos. Estes têm em sua composição alguns componentes como: sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro, bicarbonato, fosfato e sulfato. Os eletrólitos, especialmente o sódio e o potássio, presentes em sports drinks, são muito importantes especialmente com relação à reidratação.

Glutamina: É um importante aliado para manter um bom funcionamento do sistema imunológico contra os estragos causados por atividades físicas de longo período de duração e de alta intensidade. Ajuda também a aprimorar a sua resistência, fornecendo aos músculos mais exigidos durante a luta aminoácidos essenciais. Atividades muito intensas como o boxe podem acabar com as reservas de glicogênio. A glutamina pode ser usada como uma fonte de glicogênio durante exercícios onde a demanda de energia é muito grande. A glutamina protege contra o desgaste do tecido muscular e ajuda a melhorar a performance, ao permitir uma rápida recuperação de atividades que exigem muito esforço. A suplementação do boxeador não estará completa sem a glutamina.
 
Anti oxidantes: Mantém o sistema imunológico fortalecido, assegurando o andamento e o progresso do seu treinamento. Os antioxidantes inibem a ação dos radicais livres. Estes agem no organismo, reduzindo a carga energética do seu corpo. Os radicais livres reagem com algumas substâncias químicas no corpo e acabam interferindo com a habilidade da célula de funcionar normalmente.
Multivitaminicos: O corpo necessita de vitaminas e minerais para praticamente todos os movimentos básicos. Os multivitamínicos ajudam na digestão dos alimentos, fornecem energia para os músculos trabalhados durante a luta e auxiliam na recuperação muscular. Sem as vitaminas e minerais adequados, essas funções básicas do corpo não encontram espaço para agir.

- Benefícios do boxe:

  • Oferece condicionamento físico muscular e cardiovascular
  • Melhora a coordenação motora e a percepção do tempo e do espaço.
  • Aprimora a coragem e a perseverança da pessoa.
  • Gasto calórico de aproximadamente 1.000 Kcal em 1 hora e meia de aula.

- Riscos/cuidados do boxe

Se praticado com as devidas proteções (para a boca, a cabeça, as mãos, as genitais e os seios), o boxe oferece poucos riscos.

- Principais grupamentos musculares utilizados no boxe:

  • Tríceps.
  • Costas.
  • Bíceps.
  • Panturrilha.

- Dicas para um melhor rendimento físico no boxe:

  • O treinamento do boxe é bastante específico. O trabalho cardiovascular é muito importante, pois você terá sempre que estar melhor preparado que o seu oponente. Isso será um fator essencial para vencer a luta: a preparação para agüentar o ritmo da luta. Pular cordas e treinar socos segurando pesos, ou simplesmente socar um saco de areia melhora não só o rendimento físico, como ajuda a dar ritmo ao lutador de boxe.
  • O boxe é um exercício tanto aeróbico, quanto anaeróbio. O treinamento do boxe requer força, coordenação, uma boa capacidade aeróbia e resistência muscular.

- Materiais/vestimenta/equipamentos para o boxe:

  • Luvas: as pequenas são mais leves, portanto têm o objetivo de dar velocidade ao movimento e refinar a técnica do lutador. As luvas maiores são mais pesadas, porém com bastante enchimento para amortecer o impacto do soco no seu oponente e causar menos estragos.
  • Ataduras: são essenciais para envolver as mãos e protegê-las. As ataduras seguram os ossos das mãos enquanto ocorrem os impactos dos socos.
  • Protetor bucal: é essencial para evitar estragos nos dentes, cortes na boca e para proteger a mandíbula.
  • Luvas de foco aparador: são ideais para o treino de socos e aperfeiçoar golpes. O treinador é quem dá o comando para os socos. Essa luva serve para absorver o impacto dos socos na mão do treinador.
  • Corda de pular: serve para aperfeiçoar os trabalhos de pé e fortalecer os ombros.
  • Saco de pancadas: permite treinar a força dos socos, assim como melhorar a técnica. É bom para treinar combinações de socos.

INDIQUE UM FILME ( O VENCEDOR)

O Vencedor é aquele tipo de filme que você já viu umas 30 vezes na sua vida, mas ainda assim funciona. A Academia e os críticos gostam de filmes de boxe, isso é inegável. A razão de O Vencedor estar entre os indicados à melhor filme do ano é porque o filme é consistente, de fato. Porém, não traz nada de diferente. O longa se sustenta basicamente porque tem um elenco em completa sintonia e que entregam atuações acima da média. A Imagem Filmes antecipou a estréia do filme no Brasil que estava marcada para 11 de fevereiro, e que agora chegará aos cinemas uma semana antes, dia 04. 



A película é baseada numa história real que aconteceu lá nos Estados Unidos. Alice Ward (Melissa Leo) é casada e mãe de nove filhos. São sete mulheres e dois homens. Estes dois são lutadores de boxe. O mais velho, Dickie Ward (Christian Bale), já teve seus dias de glória e é considerado uma lenda local por ter derrotado Sugar Ray. Agora Dickie é um viciado em crack, que perdeu suas chances de se tornar o campeão mundial e treina seu irmão mais novo, Mickey Ward (Mark Wahlberg). Com tantas besteiras e muitas vezes o decepcionando, Mickey resolve largar sua mãe e seu irmão, deixando-os de lado e sendo treinado por outra pessoa. Para a mudança de rumo, Mickey tem total apoio de sua namorada, a bartender Charlene (Amy Adams).

O filme se foca bastante no conflito com a família. Mickey é uma pessoa e se esforça ao máximo para não confrontar sua mãe e seu irmão, em especial. Durante dez anos ele apostou e confiou neles, porém nada de bom aconteceu em sua carreira e por causa dos atos impensáveis de Dickie, Mickey acabou tendo sua mão fraturada, colocando sua carreira em risco. Mas é claro que sobra espaço para ir em busca do sonho de ser campeão mundial e um lutador de verdade. E se você prestou atenção no título em português, leu alguma coisa sobre o filme ou até mesmo conhece a história de Mickey "Irish" Ward, você sabe como vai acabar.


              Não sobra muita coisa para David O. Russell fazer. Ele segue certinho o manual de regras que a Academia tanto gosta. Cinebiografias já ganham muita atenção e vai naquele estilo. Família pobre e problemática. Logo após aparece o amor da vida do protagonista, então algo muito ruim, quase trágico acontece. Então há a necessidade de reparar os erros. Lá está o personagem de Wahlberg seguindo sua vida adiante rumo ao topo e o a figura de Bale toma jeito. No final, o sucesso. Tudo muito simples, óbvio, mas que funciona bem nas mãos de Russell.
             No entanto, o que faz com que O Vencedor se destaque é o seu elenco. Melissa Leo e Wahlberg estão bem, mas os destaques são Amy Adams e Christian Bale. Enquanto a garota vem mostrando ano após ano o seu talento, Bale consegue esmiuçar todas as emoções e chama a luz do holofote para ele. Sua performance beira o brilhantismo, mostrando seu lado mais sensível e inocente, algo que seu personagem necessita. Uma das melhores atuações do ator em sua carreira e que deve render-lhe vários prêmios, incluindo o Oscar caso Geoffrey Rush não ofusque seu brilho pelo papel em O Discurso do Rei.                                         

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

LISTA DE FAMOSAS QUE PRATICAM BOXE NÃO PARA DE CRESCER!!!




Uma aula de boxe envolve muito mais do que socos. Fôlego, coordenação e tática são fundamentais para a prática do esporte. Por isso, ele é indicado para mulheres que já têm um bom condicionamento físico.
Além de emagrecer, você deixará seus músculos torneados, ganhará condicionamento físico e descontará todo o estresse do dia-a-dia. Pois é, não há nada melhor do que colocar todos os problemas para fora com golpes “cruzados” e “diretos”.
O boxe trabalha todos os músculos do corpo. Além dos braços, que estão em constante movimento, as pernas também não param. Cada golpe é acompanhado de uma passada ou uma esquiva (capacidade de desvio do golpe do oponente).
Durante uma aula, a aluna é capaz de queimar cerca de 1.500 calorias, o triplo de um treino de corrida ou musculação. Isso sem contar o charme das roupas. As luvas coloridas e os shorts personalizados deixam as mulheres ainda mais empolgadas para a prática do esporte.

CURIOSIDADES DO BOXE !!!


Luta mais longa e mais curta:

Aconteceu em 6-7 de abril de 1893, quando os norte americanos Andy Brown e Jack Burke lutaram em Nova Orleans das 21:15h às 4:34h, ou seja, por 7 horas e 19 minutos. O combate foi declarado empatado, pois ambos boxeadores não tinham condições de continuar lutando.
Em disputa de título mundial, a luta mas longa aconteceu entre Joe Gans e Battling Nelson em Goldfield, NV, EUA, em 3 de setembro de 1906. Gans venceu por desclassificação no 42o. round.
A luta profissional mais curta registrada aconteceu em 3 de abril de 1936, quando Al Carr nocauteou Lew Massey em apenas 7 segundos de luta em New Haven, CT.
No caso de disputa de título mundial foram duas. Uma aconteceu em Salemi, Itália, em 6 de setembro de 1991. Na ocasião, James Warring nocauteou James Pritchard em apenas 24 segundos e conquistou o título vago dos pesos cruzadores pela IBF. A outra, entre Bernard Hopkins e Steve Frank pelo título mundial dos pesos médios da IBF, ocorrida em 27 de janeiro de 1996, terminou com vitória de Hopkins por nocaute também aos 24 segundos.

Boxeador mais alto:

O lutador mais alto a competir profissionalmente foi Gogea Mitu, da Romênia, que tinha, em 1935, 2,20 metros.
Campeão mais pesado:
Primo Carnera pesava 122,5kg quando enfrentou Tommy Loughran em 1o. de março de 1934, em Miami. Carnera venceu por pontos em 15 rounds.

Campeão dos pesos pesados mais leve:
Bob Fitzsimmons pesava 75,7kg em 17 de março de 1897, quando derrotou James J. Corbett por KO no 14o. round e conquistou o título mundial.

Campeão mais jovem e mais velho:
O boxeador mais jovem a conquistar um título mundial foi Wilfred Benitez, de Porto Rico, que tinha 17 anos e 176 dias quando derrotou Antonio Cervantes em 6 de março de 1976 pelo título mundial dos meio-médios-ligeiros da WBA.
George Foreman foi o boxeador mais velho a vencer um título mundial. Quando derrotou Michael Moorer pelo título mundial dos pesos pesados da WBA e IBF em 05 de novembro de 1994, Foreman tinha 45 anos e 9 meses.
Maior número de lutas sem derrota:
O maior número de lutas sem derrota é de Hal Bagwell, que entre 1938 e 1948, ficou 180 lutas invicto (175 vitórias e 5 empates).

Maior número de lutas sem derrota:
O maior número de lutas sem derrota é de Hal Bagwell, que entre 1938 e 1948, ficou 180 lutas invicto (175 vitórias e 5 empates).

Maior número de nocautes:
Archie Moore, que entre 1936 e 1965, conquistou 141 nocautes.

Maior número de nocautes consecutivos:
Lamar Clark, que entre 1958 e 1960 conquistou 44 nocautes consecutivos.


Maior bolsa:
A maior bolsa já paga a um boxeador por apenas uma luta foi a de Evander Holyfield por sua segunda luta com Mike Tyson, em 28 de junho de 1997. Holyfield recebeu U$ 35 milhões e manteve o título mundial dos pesos pesados da WBA ao vencer por desclassificação no 3o. round após Tyson mordê-lo
duas vezes nas orelhas.

Maior renda por presença de público:
A maior renda aconteceu na luta entre Beau Jack e Bob Montgomery no Madison Square Garden (Nova Iorque) em 4 de agosto de 1944. O total arrecadado (também devido a venda de bônus da II Guerra Mundial) foi de U$ 35.864.000.

Maior público:
Foi de 136.274 pessoas, na luta entre Julio César Chavez e Greg Haugen na Cidade do México em 20 de fevereiro de 1993, pelo título mundial dos pesos meio-médios-ligeiros do WBC. Chavez venceu por TKO no 5o. round.

Reinado mais longo e mais curto:
O reinado mais longo foi de Joe Louis, que manteve o título mundial dos pesos pesados entre 1937 e 1949 por 11 anos e 252 dias.
Tony Tucker, que manteve o título mundial da IBF por apenas 64 dias, entre 30 de maio e 1o. de agosto de 1987, tem o reinado mais curto da história.


Maior número de reconquistas:
Sugar Ray Robinson é o único boxeador a vencer um título mundial na mesma categoria por 5 vezes. Robinson conquistou o título mundial dos pesos médios pela 5a. vez ao derrotar Carmen Basílio, em Chicago, no dia 25 de março de 1958.

Maior número de títulos conquistados em categorias diferentes:
Sugar Ray Leonard
1979 – Meio médio, 1981 – Médio ligeiro, 1987 – Médio, 1988 – Supermédio e a categoria de Meio pesado

Thomas Hearns
1980 – Meio médio, 1982 – Médio ligeiro, 1987 – Meio pesado e Médio em 1988 a categoria de Supermédio

EXEMPLO A SEGUIR !!


A foto a cima é de nossa querida aluna VAL, um exemplo que todos devem seguir

O que desejamos para  vida?

Em minha humilde opinião todos buscamos qualidade de vida, independente da região sexo ou idade a prioridade  é o bem estar . São muitos aspectos que envolvem este assunto, irei   focar em apenas um assunto relacionado ,  a saúde!! Estar  bem com o corpo é estar bem com sigo próprio, a medicina evoluiu a informação encontra-se ao alcance de todos ficando assim bem  fácil  termos consciência de atitudes preventivas para nossa saúde, é possível afirmar que uma boa  alimentação e exercicios físicos são os grandes segredos para  parte de nossa felicidade.
A idade é coisa do passado, todos podem praticar esportes, mas antes de começar a exercer uma atividade de sua preferência passe no médico para  fazer um check up isto é essencial!!

PERSONAL BOXE !!




Este espaço dedico aos meus alunos de personal treiner boxe, quero deixar esta turma afiada!! 

DICAS SOBRE SEQUENCIAS DE GOLPES





O boxe busca resultado, é preciso estudo e forma fisica para se tornar um bom boxeador , para quem quer aperfeiçoar e ir até mesmo para o combate é necessário treinar sequencias,  esta é uma sequência de direto e gancho treinando  repetitivamente  fica fácil surpreender o adversário

LOJA B1BOXE


                        
                                         

 É item obrigatório o uso de luvas e ataduras para treinar o boxe, adquira o material aqui mesmo no blog, só é ligar!! Vendemos luvas de qualquer cor fica a  gosto do cliente  e para quem gosta de andar na moda  temos também chaveiros de boxe. desconto de 5% para Alunos. Luvas a  R$100 reais o par e  chaveiros R$15 reais a unidade.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

INDIQUE UM FILME ( A LUTA PELA ESPERANÇA)



O propósito deste blog  além da  divulgação profissional esta em  trocar idéias, tirar duvidas e compartilhar assuntos interessantes,  então deixo aqui uma indicação de um filme que emociona  e envolve o universo do boxe como cenário principal, vale a pena assistir!!

Não se pode negar que o esporte que mais contribuiu para o cinema foi o boxe, talvez por deixar tão explícita a luta entre duas pessoas por um objetivo final, ou por permitir que os personagens literalmente derramem seu sangue pela consagração. “Rocky, um Lutador”, “Touro Indomável”, “Ali”, “Menina de Ouro”, são inúmeros títulos que mereceriam um gênero próprio; “Dramas de Boxe”. Este “A Luta Pela Esperança” não é diferente, o filme retrata a vida de James J. Braddock, um boxeador que caiu nas graças do público ao ressurgir do esquecimento para uma seqüência de lutas rumo ao título.
O longa começa em 1928 mostrando Braddock (Russell Crowe) no auge de sua carreira de vitórias se tornando um sério candidato ao título mundial. Então, o filme pula para 1933, e Jim Braddock, após uma série de derrotas, havia se tornado um lutador medíocre que perdeu tudo o que tinha na crise de 29. Enquanto faz bicos como estivador, Jim luta contra a miséria para conseguir alimentar a mulher Mae (Renée Zellweger) e seus três filhos. É quando seu treinador e empresário Joe Gould (Paul Giamatti) consegue uma última luta para Braddock contra o segundo melhor do mundo. Esta luta se torna a última esperança de Jim se reerguer no boxe e trazer sustento para sua família. O lutador conquista a simpatia do povo, que também sofre as conseqüências da depressão, se tornando uma esperança em meio à miséria e ao caos econômico.
Contando com uma direção competente de Ron Howard (que já havia trabalhado com Crowe em “Uma Mente Brilhante”) e uma das atuações mais apagadas da carreira de Renée Zellweger, o filme cai em um roteiro previsível, marcado, com personagens estereotipados e alguns diálogos difíceis de engolir. Tudo certo para “A Luta Pela Esperança” se tornar um filme mediano, dentre os muitos clássicos filmes de boxe, se não fosse por um detalhe: James J. Braddock é Russell Crowe! O oscarizado ator neozelandês dá vida ao boxeador com suor, sangue e lágrimas; conquistando a platéia a cada cena, transformando um personagem de falas surreais em algo tão real que o próprio Akiva Goldsman não acreditaria que o seu roteiro sistêmico fosse permitir. Juntamente com o brilho de Crowe, que provou ser capaz de ir de um gênio da matemática até uma pessoa capaz de usar a cabeça como saco de pancadas, está o excelente Paul Giamatti (“Sideways - Entre Umas e Outras”) vivendo seu insistente empresário. Juntos, uma fantástica química treinador-boxeador, eleva o filme a um lugar ao sol entre clássicos como “Rocky”.
Outro ponto alto são as lutas. Vários efeitos de câmera e um uso esperto do ponto de vista em primeira pessoa, transportam o espectador para dentro do ringe, fazendo-o sentir cada golpe e o suor das lutas respingar na platéia. Pela experiência de Ron Howard, isso já era esperado.
“A Luta Pela Esperança” possui todos os elementos dramáticos para estar entre os candidatos ao Oscar deste ano, mas infelizmente comete um erro muito grave para um filme sério baseado em fatos reais: Seu nome é Max Baer, o boxeador que enfrenta Braddock na luta pelo título. Na vida real, Baer iniciou sua carreira no boxe e tamanha era sua força que acabou matando um de seus oponentes no ringe logo no primeiro ano lutando como profissional. Após o incidente, Baer largou o boxe e se recusava a lutar com medo de machucar os adversários. Mesmo traumatizado, voltou aos ringes e acabou chegando ao título mundial. O boxeador sempre deu todo o apoio financeiro à família do lutador morto, era considerado uma pessoa boa, educada e solidária no mundo do boxe. Seu filho declarou que até o fim de sua vida Baer sofria com os pesadelos do incidente. No filme, Baer é interpretado por Craig Bierko e assume a forma de um monstro debochado que, com uma prostituta em cada perna, zomba e ameaça seus adversários. Para reforçar o estereotipo de vilão implacável, é dito que ele havia matado dois lutadores no ringe, sendo que na verdade foi apenas um. Infelizmente este papel não é justo com o verdadeiro Baer que passa longe do que vemos nas telas. Além de ser um erro muito grave para um filme que se apresenta de forma tão séria, é desnecessário, já que Braddock na pele de Crowe é cativante o suficiente para não precisar de um vilão para torcermos por ele.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DO BOXE

                                                       


                                       


                                                Introdução 
Na antiguidade, antes mesmo das civilizações grega e romana, há indícios arqueológicos que indicam que o homem praticava lutas usando as mãos, desferindo golpes uns contra os outros. Os gregos e romanos também praticavam lutas deste tipo com objetivos esportivos (caso dos gregos) ou de simples diversão (caso dos romanos).
                                                Crescimento 
Porém, o boxe só ganhou algumas regras, aproximando-se do que é hoje, no século XVII, no Reino Unido. Foi no ano de 1867, que o uso de luvas e o número de assaltos foram determinados como regras oficiais.

Para tornar as lutas mais competitivas, as regras do boxe definiram categorias que variam de acordo com o peso do lutador (boxeador ou pugilista).

As lutas profissionais possuem, no máximo 12 assaltos com 3 minutos cada. Porém, em determinadas competições o número de assaltos pode ser menor. Nas Olimpíadas, por exemplo, são 3 rounds de 3 minutos cada.

No final de cada assalto, os lutadores ganham pontos, que são atribuídos por cinco jurados da luta. Estes pontos, definidos por golpes e defesas, servem para definir o ganhador em caso da luta chegar até o fim. Quando um lutador consegue derrubar o adversário e este permanece por 10 segundos no chão ou não apresentar condições de continuidade na luta, ela termina por nocaute. Não são permitidos golpes baixos (na linha da cintura ou abaixo dela).

O boxe é um esporte, também considerado arte marcial, que faz parte dos Jogos Pan-Americanos e também das Olimpíadas. Podemos citar como boxeadores que mais fizeram sucesso: Larry Holmes, Muhammad Ali, Sugar Ray Leonard, Oscar de la Hoya, Julio Cesar Chavez e Mike Tyson. No brasil, podemos destacar Éder Jofre, Adilson "Maguila" Rodrigues e Acelino Popó Freitas.

                                            Principais golpes de boxe
      Os principais golpes de boxe são: cruzado (aplicado na lateral da cabeça do adversário), jab (golpes preparatórios de baixo impacto e rápidos), direto (soco frontal) e upper (também conhecido como gancho, ocorre de baixo para cima atingindo o queixo).

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PROJETO SOCIAL !!







Encotra-se aqui um registro de fotos do trabalho social em Ilha de Maré e  Colégio Estadual da Pararela.

ESPAÇO PRAIA !!










Treinos na praia é uma constante para os alunos da B1BOXE com a intenção de unir as pessoas de diversas academias e personais tendo o auxilio de Lulu, nossa mascote.        

ESPAÇO ACADEMIA !!







O trabalho de boxe é uma mistura de diverção com ralação, onde todas idades podem participar. mãos a obras!!